Muitas pessoas podem conhecer o jogo, mas não fazem ideia de que este jogo foi para alguns aquilo que o Halo3, o PES ou o Guitar Hero, são actualmente para outros. Jogos que nos davam horas e mais horas de entertenimento em troca de moedas de 20, 50 e, mais tarde, de 100 escudos. Jogos que tiravam os nossos pais do sério, por verem que contra tudo o que é normal, o vício pelo seu jogo, nos levava a tirar uma ou duas moedas das suas carteiras, sem autorização prévia, apenas para que pudéssemos ter mais umas horas de prazer. O melhor exemplo para dar a entender às pessoas que passaram ao lado deste jogo, o quanto ele tinha um estranho poder sobre nós, é este video, em que dezenas de pessoas preferiram passar longas horas a levantarem-se e a sentarem-se, em variadissimas cadeiras de um anfi-teatro, apenas para conseguir reproduzir um resultado assombroso que dura apenas alguns segundos. Mas que são uns segundos brutais, lá isso são, senão espreitem lá.

Quero, desde já, agradecer ao meu amigo Eduardo Frazão o facto de me ter enviado esta fantástica conversa em que Tarantino explica qual a verdadeira mensagem do filme "Top Gun". Muitos de vocês não faz a mínima ideia de que filme estou a falar, mas o "Top Gun" foi, sem sombra de dúvida, um dos filmes que mais vezes vi com os meus amigos, durante a minha adolescência. Passávamos horas a ver e rever as imagens dos combates de avião, dos diálogos entre pilotos, das miúdas que eram tão "boas", etc, etc. Decorámos inclusive a melhor música da banda sonora: "You never close your eyes, anymore when i kiss your lips...". Enfim, era um nível de conhecimento, fora do normal, em relação ao filme que empurrou Tom Cruise para a estratosfera do estrelato. E agora vem Quentin Tarantino desmistificar tudo o que rodeava este filme, explicando de forma soberba a real mensagem do filme. E a questão que se põe neste momento é: Será que no fundo, no fundo, eu e os meus amigos só queriamos mesmo era saltar em cima uns dos outros? Será que afinal eu era gay? Ou melhor, será que sou? Bem... vou fazer uma visita ao meu psicólogo e pôr-lhe esta questão. Entretanto ouçam o que o Tarantino tem a dizer sobre o assunto.

Numa altura em que se espera pelo novo trabalho do ex-rei da Pop (apelidado por outros como o rei da Pedofilia), existe quem aproveite para ocupar o seu espaço, mas no que diz respeito, apenas, aos dotes de bailarino. No youtube, parece que já alguém encontrou um duplo de Michael Jackson, para o caso de decidirem fazer um filme em formato Senhor dos Anéis, da história do Senhor do Thriller. Tem jeitinho.

Ontem desloquei-me às 22h para ver o David apresentar o seu novo álbum na Fnac Colombo. Confesso que estava um pouco céptico, porque não gosto muito do primeiro single Superstars (e não, não é porque o David diz Superstars de uma forma estranha como as "tias" de Cascais, como já ouvi dizer por aí), mas ainda assim, fui. Quis acreditar que o David teria ali umas pérolas escondidas para esquisitinhos como eu e que aquele não era de certeza o tema mais forte do disco. Vinte cinco minutos de viagem e cheguei 3 músicas atrasado. O auditório não tinha espaço para acolher a quantidade de fãs e curiosos que se deslocaram até lá e como é natural, para quem chega atrasado nestas coisas, tive que ver o concerto num dos corredores laterais. Mas deu para perceber o essencial. Primeiro, o que já se sabia de exemplos anteriores: o David tem com ele a tocar uma super banda e as suas músicas até parecem soar melhor ao vivo do que em disco, o que não é habitual. E em segundo, tal como eu pensava: o David tem lá guardadas pérolas para esquisitinhos como eu. Ouvi pelo menos três, por isso quero acreditar que ainda lá deve ter mais uma ou duas no disco, mas ainda que não tenha, três pérolas já justificam a compra de um disco e, como tal, um deles será meu, concerteza. Para quem não sabe a Fnac tem um álbum exclusivo, ao qual se junta um DVD com 5 músicas tocadas ao vivo pelo David e deixem que vos diga que vale bem a pena, ou não fossem as imagens manipuladas pela Subfilmes (JP), claro está. Resta-me só dar os parabéns ao David, por este disco, que me parece, à partida, o seu melhor de sempre. Agora espero vê-los em breve ao vivo, num palco grande. Até breve.